Gerenciamento de Tarefas: Encontrando a ferramenta certa
A jornada
Na minha jornada em busca de uma boa organização pessoal e profissional, experimentei todas as estratégias possíveis para gerir minhas tarefas e otimizar meu dia a dia. Testei desde aplicativos de to-do list até o clássico papel e caneta, tentei post-its e até ferramentas como o Notion. Cheguei a adquirir um iPad na expectativa de que um belo bullet journal pudesse ser a resposta para meus problemas. Também recorri a assistentes virtuais, como a Alexa, na busca pela solução perfeita para mim.
Cada um desses métodos possuía seus próprios méritos e, sem dúvida, alguns me proporcionaram lições úteis. Por exemplo, o bullet journal não se mostrou eficaz para tarefas diárias, mas me levou a apreciar a prática de manter um diário, não tão diário assim, que mantenho até hoje. Contudo, quando se tratava de gestão de tarefas, todas essas opções demandavam de mim um esforço considerável e uma certa dedicação para serem mantidas, e elas acabavam se tornando mais tarefas do que a solução para o meu problema.
A realização
Uma mudança significativa ocorreu quando deixei de buscar novas ferramentas e comecei a valorizar as que já usava. O Google Calendar, que já integrava minha rotina de trabalho, mostrou-se uma ótima solução.
Passei a usar a funcionalidade de “tasks” do Google Calendar. Eu criava, editava e acompanhava as tarefas diretamente no meu calendário. Conforme as completava, as marcava como “concluídas”, o que me proporcionava uma sensação de realização e progresso ao longo do dia.
O Google Calendar mostrou-se eficiente para mim por dois motivos principais: primeiro, por ser uma ferramenta já familiar, eliminando a curva de aprendizado e o atrito que costumam acompanhar a adoção de uma nova ferramenta ou sistema. Segundo, por estar sempre à vista, seja no meu computador ou no meu celular, as tarefas estavam sempre presentes, reduzindo a chance de esquecê-las.
Aprendizados
É bom ressaltar: o que funcionou para mim pode não funcionar para você. Cada um de nós possui rotinas diferentes, estilos de trabalho diferentes e preferências pessoais variadas. O que realmente fez a diferença para mim foi parar de buscar a ferramenta “perfeita” e começar a trabalhar com o que eu já possuía.
Em suma, o que percebi e aprendi com essa experiência é que a organização e a eficiência surgem através da busca por simplicidade, e através do tempo e da prática. Não existe uma ferramenta mágica que vai resolver todos os meus problemas. Algumas ferramentas que parecem ser a solução podem acabar se tornando obstáculos. Portanto, é preciso ter paciência e adotar a mentalidade de simplificar as coisas.